quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Bolsa de Estudos... EM NAVARRA, ES

Enquanto nós, mortais, entramos na luta pela oportunidade de estudar aqui no Mackenzie, em São Paulo, uma colega jornalista está sonhando com a possibilidade de passar um semestre em Navarra, na Espanha!
É a Luana Copini, estudante do Mackenzie e que, segundo seu facebook, se forma neste ano.

A jovem jornalista participou da Semana Estado de Jornalismo, evento promovido pelo Banco Santander e pelo Estadão no mês de outubro. Foram dias incríveis, com palestras super interessantes e a oportunidade de discutirmos os detalhes da profissão com coleguinhas de todo estado de São Paulo.

Eu também estive no evento e ganhei, além do conhecimento relacionado à carreira de jornalista, muitos amigos queridos que admiro muito!

Vamos juntos torcer pela Luana! E que ela continue representando bem o Mackenzie onde for!

                                                          Maysa Pontalti, Carlos GiannoniManuela Parisi e Fernando Guifer 

--> Confira a reportagem de Luana no site do Estadão!

domingo, 13 de novembro de 2011

Agradecer é Declarar!

Que tal fazer seu mundo explodir em cor?
Que tal trocar as reclamações por agradecimentos!

Bem vindos a mais uma etapa da corrida pelos sonhos.
O objetivo pode ser o mesmo, mas a forma como lidamos com ele jamais é igual.
Somos outras pessoas, muitas vezes com coração e mente ainda mais surrados e marcados pela vida. Nem sempre é simples bater a poeira dos pés e reposicionar seus soldados.

Para aliviar o desânimo, lembro-me de pelo menos dois ensinamentos que ouvi, certa vez...
1) Após muito treino, um jovem nadador decidiu parar com o exaustivo ritmo que mantinha se preparando nas piscinas. Mas sempre que o rapaz chegava perto de desistir, seu treinador lhe dizia: "É aí mesmo que os medíocres desistem". E assim, o jovem recobrava as forças e ia um pouco além.
(Os créditos dessa aqui são do Pr. Villy Fomim, da Betesda. Se houve algum detalhe errado na história, é por minha conta, pois não lembro bem...)


2) Podemos olhar as cicatrizes e nos lamentar por termos sido tão marcados ao longo de nossa existência. Ou podemos nos encher de gratidão: afinal, as cicatrizes são provas de que nossos ferimentos foram sarados, e fomos renovados para prosseguir...
(Essa aqui, se não me engano, ouvi do Pr. Ricardo Gondim, também da igreja Betesda)


É com esse espírito que tenho a honra de anunciar o recomeço do Desafio Quero Continuar no Mackenzie - 2012.

Novidades no queromackenzie.blogspot.com
# Conteúdos mais diversificado:
Em parceria com meus dois projetos virtuais anteriores - o blog Agradecer e o Jornalismo: Construindo um Sonho -, o Quero Mackenzie vai reproduzir alguns conteúdos relevantes desses sites. É uma forma de reerguer aqueles blogs e movimentar o projeto Mackenzie 2012!

#Interatividade
Fiquem atentos! Em breve mais um evento no Facebook para unirmos forças nessa luta!

Texto-Chave: Salmo 121 (uma mensagem que minha mãe me escreveu durante o primeiro desafio Mackenzie, lá em 2010... Por essas palavras estou aqui até agora!!)

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Para recordar...

O dia de hoje entra para o hall de bons momentos que já vivi e ainda vou viver no Mackenzie e por causa do mackenzie...
Aí ficam algumas memórias para aquecer nosso coração:







AGORA É OFICIAL! Vou continuar no Mackenzie!!

Segunda-feira, 11 de Julho de 2011.

A fila do banco estava assustadora! Muitas pessoas se afastaram dali, certas de que iriam enfrentar momentos de tédio, sem um bom motivo para ficar em pé sofrendo com as circunstâncias de uma burocracia qualquer.
O que levou aquelas pessoas ao banco não era tão importante, talvez. Quem sabe fosse algo entre banal e natural, algo comum ou simplesmente uma obrigação a cumprir.

Observando o ambiente que me cercava, tinha certeza de que o incontido sorriso que me escapava de poucos em poucos minutos não era familiar para a severidade do banco. Não estava ali somente com um espírito singular, diferente dos demais, mas também estava com uma folha de pagamento bastante específica. Enquanto os outros carregavam folhas cumpridas, cheias de números e descrições de débitos, meu boleto de pagamento trazia uma inscrição particular:
De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus
A frase não fez sentido nenhum para mim naquele momento, mas me motivou a pesquisar mais sobre o contexto em que estaria envolvida. Eis que chego a Romanos 14:11-12 e vejo "Porque está escrito: Como eu vivo, diz o Senhor, que todo o joelho se dobrará a mim, E toda a língua confessará a Deus. De maneira que cada um de nós dará conta de si mesmo a Deus."

Aí finalmente entendi um pouco do que dizia o meu boleto de pagamento. Ali estava registrado algo que eu deveria lembrar para sempre. Ali foram impressas as palavras de esperança que recoloriram o cenário cinzento que vivi, o qual foi parcialmente narrado através desse blog. Ali estavam as palavras síntese do que significou ter a chance de pagar um boleto como aquele.

Foi pelo Senhor que conquistou-se essa vitória. E com as mãos no "prêmio" - a chance de continuar estudando na Universidade Mackenzie -, sinto também os 1 406 corações que bateram forte junto a minha causa (número correspondente à quantidade de participantes do evento Quero Continuar no Mackenzie, confome 11/07).

Quem já viveu algo como eu, seja em proporção maior ou menor, pode compreender exatamente o que representa a linguagem de dobrar-se de joelhos. Diante do que era inconcebível, difícil, daquilo que contrariava a lógica na qual nosso mundo opera, a gratidão ganha expressão corporal. Unindo alegria e surpresa, ansiedade e alívio, tudo o que somos se inclina, se desmonta, se entrega, se arrepia. Nossos ossos admitem que lhes sobreveio o inexplicável, reforçando sua impotência na mesma proporção que lhe concede um presente incomparável.

Foto: Michelle Heymann
E então nos curvamos ao Invisível.
Eis um convite pessoal à fé. Eis um chamado específico a abandonar a si mesmo e prosseguir neste caminho que contraria a ordem natural das coisas à medida que nos apresenta à vida em plenitude.


Eis que surge força para afirmar em alto e bom som: EU VOU CONTINUAR NO MACKENZIE!



Obrigada a Deus e a todos aqueles que se permitiram envolver nessa luta.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

De malas prontas

Amanhã vou viajar.
No meio da tempestade, Ele proporcionou o descanso.
Amanhã vou embarcar.
De malas prontas para entender que nem sempre alcanço
Como quero.

Sim, vou chegar.
Em algum lugar mas nunca num lugar qualquer.
Mas o que vier
Será o meu lugar.

Estou de malas prontas
Preparada para deixar os meus amores se for preciso
P'ra aprender que todo canto me reserva um sorriso

Mas no final das contas,
Não sairia do meu Mack de mãos vazias
Mente e coração agradecidos e sem nostalgia.

Pela certeza de que o tempo que for, será
Mas que nem sempre o óbvio vencerá
Sou metade sonhadora que luta pelos seus ideais,
E o resto é a convicção de que a vida apresenta muitos finais.

Estou de malas prontas para ir embora se for preciso
Mas me deixe ficar neste campus que se tornou meu abrigo.
Se precisar partir, não será nenhum castigo.
Não prometo não chorar.

A 10 dias da decisão,
Afasto-me da turbulência
Porque a solução
Requer de mim apenas paciência.

E p'ra fugir da ansiedade,
Ele me levou para longe dessa cidade.
Me deu um convite para a confiança verdadeira,
Para permitir que somente Ele tome a dianteira.

Manuela Parisi

Recordação:
minha primeira aula no Mackenzie, na companhia de Milena e Tábata


Entre sábado e quarta-feira estarei em Brasília por questões profissionais. Afastada do Mackenzie, sinto-me desafiada a descansar em Deus e compreender que não é através das minhas forças que atingirei o meu objetivo. Além disso, gostaria de exercitar em mim uma confiança tal que não se abale seja qual for o resultado dos nossos esforços. Vou fortalecida pelo carinho de muitas pessoas, por um abraço imensurável, embalada por um sonho que está sendo costurado...

Uma história para emocionar

Como eu costumo dizer, há certamente casos muito mais difíceis do que o meu próprio nessa mesma luta pela chance de estudar. Enquanto continuamos batendo a poeira dos pés e seguindo a caminhar, que tal se inspirar com histórias emocionantes? 
Reproduzo aqui o depoimento de uma aluna de arquitetura que também não tem desistido de sonhar.
Estou com você, Ni. Um grande beijo.






Sei como é essa luta por bolsa! Estudo arquitetura e ano passado, algum anjo avaliou minha documentação e me deu 100% (achamos que foi erro de alguém ou bondade mesmo), porque, acho que você deve saber, quando a renda per capita ultrapassa os 600 e poucos reais, a bolsa concedida pode ser apenas de 25% e 50%
E quando menor, você consegue 75% e 100%! Porém minha renda per capita ultrapassava os 600 reais... (nos outros anos, recebi 50%)
Porém, este ano, na renovação, voltaram minha bbolsa para 50% (não acho injusto já que no edital dizia sobre as particularidades que envolviam a concepção dos descontos!)
Meu pai sofreu uma cirurgia do coração, que graças a Deus, o plano de saúde da empresa que ele trabalha, cobriu... isso foi no dia 14 de abril (até colocamos nossa situação na carta explicativa) agora teriamos que tomar mais cuidados, pois ele teria que pagar medicações caras e etc...
PORÉM, como notícias ruins aparecem em série, meu pai, com 29 dias de recuperação, teve que voltar ao hospital... Estava com anemia profunda, e ainda está! Faz 1 mês que ele está sem receber salário (não tendo idéia de onde vai tirar dinheiro pra pagar a conta de luz, imagina 800 e poucos reais de Mack?)
E agora ele vai ter que passar por outra cirurgia de coração, semana que vem talvez... só que esta será muito mais complicada do que a anterior!
Eu tive que parar o estágio para ajudar aqui em casa (já que somos, eu, minha mãe e meu pai).
Enfim... Eu também quero continuar estudando no Mackenzie! E não sei nem por onde começar "lutando" por isso! Queria que olhassem pela nossa situação sabe?
E eu acho que você me deu até que uma esperança de eu conseguir falar lá no setor de bolsas! Porque eu achava que não era possível conversar depois que a bolsa já tava estabelecida...
Bom, acho que tudo isso que falei, foi mais um desabafo!
E continue lutando! Eu apoio você =]
Boa sorte!

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Com a determinação de um trem

Esta música que ficou na minha cabeça hoje me fez pensar bastante sobre os desafios do dia-a-dia...
Mas deixo a letra falar por si só, afinal, Lulu Santos sempre foi melhor na poesia do que eu. Me limito a grifar os trechos que mais me chamam atenção...
Papo Cabeça Lulu Santos
Como vai você hoje em dia
Espero que esteja tudo bem
Eu ando tentando ver o lado zen
O que é que nos ensinam
Nossos mesmos velhos males

Aonde você tem andado
Sempre me perguntam por você
Eu tô indo à vida
Com a determinação de um trem
Como um faminto em um prato de comida


Pois sempre houve espinhos
Nas rosas de qualquer jardim

E se há calor no ninho
Há pedras no caminho
E ainda assim é belo

(,,,)
http://www.vagalume.com.br/lulu-santos/papo-cabeca.html#ixzz1QWns84qB

Tentando ver o lado zen da vida... no Mackenzie
  foto: Michelle Heymann

Algo que eu aprendi hoje...

Não é que Deus esteja mais ou menos engajado com determinadas causas ou em determinados momentos da vida. Ele está sempre agindo, mas algumas vezes não estamos prestando atenção.

 E é sublime perceber que a ação de Deus não está subordinada a nossa atenção, ou seja, não ocorre só quando estamos clamando ardentemente ou quando estamos de olhos vidrados no que Ele vai fazer. Ele atua por quem ele é, simples assim.

Bem-aventurados são aqueles que não se contentam em observar e constatar o poder e a graça desse Deus, mas permitem serem tocados intimamente por tudo o que os milagres do Senhor representam.

Sejamos inundados com a bondade, o perdão, a pureza, o contentamento, o louvor, a graça que emanam das constantes manifestações de Deus na vida humana.

Oração do dia: "Senhor, obrigada por não ter desistido de nós. Por continuar atuando naquilo que eu posso e no que eu não posso entender. Ajuda-me a ser melhor através daquilo que o Senhor é para nós."

terça-feira, 21 de junho de 2011

Sobre o fundo do blog

A título de curiosidade, gostaria de explicar a imagem ao fundo do blog.



Era 31 de dezembro de 2010, estava na Av. Paulista, esperando a largada da corrida São Silvestre. E essa corrida carrega muita emoção não só por ser tão tradicional, por envolver tantas pessoas e tantas histórias, mas também pela data em que acontece. A virada do ano é um momento de reflexão sobre aquilo que já se passou na nossa vida e os 15km de extensão da corrida ajudam-nos a pensar sobre isso.

Quando estava em casa, ainda nos preparativos para a São Silvestre, já tinha certeza do que eu queria lembrar neste ano-novo, todo o meu coração transbordava de gratidão pela fantástica vitória que foi meu estudo no Mackenzie. Assim, escolhi uma camiseta vermelha, combinando com as cores da universidade, marcadas também em uma bandana amarrada em meu braço. Eu e minha mãe descrevemos nossa alegria com relação a esse grande milagre de Deus marcando as seguintes palavras em meu peito:

OBRIGADA SENHOR PELO INCRÍVEL ANO DE 2010.
MACK 2010.

Não era preciso dizer mais nada. As palavras incompletas traduziam a esperança que trazíamos a mente só de dizer "Mack 2010". Mas não era algo para se lembrar somente no ano novo, mas em todos os dias do ano. E essa lembrança de esperança me fortalece para o desafio que se desenha agora.

Vamos em frente, confiando em Deus.

ps: Nessa corrida fui acompanhada pelo Ely, meu namorado. Ele foi desafiado a correr toda o percurso ao meu lado, numa legítima prova (literalmente...) de amor. Também lembro e agradeço o seu apoio, Ly!

Em busca da bolsa de estudos - Parte I

Queridos amigos e familiares,

Gostaria de agradecê-los pela adesão ao evento "Movimento de Apoio: Quero continuar no Mackenzie". Além da repercussão favorável que isso pode ter no processo de reavaliação do meu pedido de bolsa, o carinho e as palavras de todos são muito importantes para me lembrar de que vale a pena continuar.

Até o dia 21 de junho, às 11h52, pude contar com a parceria de 125 pessoas
Hoje o desafio continua, mas agora no departamento de bolsas. Irei tentar conversar com alguém responsável para buscar alguma alteração na presente decisão do Mackenzie, indeferindo o meu pedido. Quem já passou por isso sabe que a fila é longa, as histórias dos corredores são emocionantes, mas nem sempre é possível ajudar a todos.

Porém, vale a pena continuar lutando por isso, é o que o apoio de todos tem me mostrado! Minha coragem para ir até lá hoje apesar de parecer um desafio muito maior que eu, é pedir que Deus vá a frente e me ajude com o futuros desafios.

Obrigada.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Ao pessoal da ABU

Não foi a primeira vez que recebi um "não" diante de um pedido de bolsa. Lembro-me perfeitamente do choque que foi a notícia de que não receberia o benefício há um ano atrás.
Estava no mackenzie, era final de tarde. Estava sozinha, mas a cabeça cheia de preocupações, de dúvidas irrespondíveis, de idéias mirabolantes sobre como conseguir dinheiro...

Mas não era essa lição que eu ia tirar da experiência do "não". Havia algo muito mais importante a aprender, algo que iria marcar minha vida para sempre...

Procurava um lugar onde pudesse ficar sozinha, afinal, as lágrimas já estavam difíceis de segurar. Passei por perto da Capela, próxima a um dos portões da faculdade. Notei um grupo de alunos reunidos naquele salão, muitos com bíblias nas mãos.

Resolvi entrar na sala, embora estivesse envergonhada do meu rosto. Ouvi uma mensagem sobre uma tempestade terrível que acometeu os discípulos de Jesus certa vez. Eles estavam em alto mar, e apesar da violência das águas, Jesus dormia!! Desesperados, os homens acordaram o mestre para que ele fizesse alguma coisa. E ao ouvir a voz de seus amigos, Jesus acordou e acalmou o mar.

A jovem que conduzia o estudo sobre aquela história chamou atenção para o fato de Jesus estar sensível à voz de seus amigos, bem mais do que a turbulência dos mares. Naquele momento, senti como se toda confusão dentro de mim também se amenizasse sob o cuidado de Jesus. Percebi que o problema que eu vivia  não era um desafio para o grande Mestre: seu interesse e preocupação se volta aos seus filhos...

Aprender sobre o cuidado de Deus não se limitou às palavras daquele encontro. Tive o prazer de encontrar na ABU Mack um grupo de amigos que refletiam esse amor de Jesus na prática.
Aqui fica o meu carinho para todos da ABU e a minha gratidão por fazerem parte do meu crescimento como pessoa - e como mackenzista.

Agradeço a Deus por vocês!
http://abumack.blogspot.com/

Aos amigos

  • Esta foi minha última publicação no facebook, um agradecimento aos meus colegas de turma!
    Drew Faust, presidente de Harvard, certa vez disse aos alunos que entravam na graduação que a vida universitária era uma experiência coletiva. Sinto-me orgulhosa de viver isso com vocês!
    Obrigada!

    Galera, já que o Gu certa vez já abriu o coração aqui nesse grupo, vou seguir o exemplo...
    Queria agradecer todo mundo da nossa turma por mais esse semestre e desejar muito sucesso no próximo.
    Eu sei que não somos uma turma perfeita, na qual todos se amam absolutamente, todos os dias do ano; não somos alunos perfeitos que fazem todos os trabalhos certinhos, estudam tudo...
    Mas eu sempre tenho aquela sensação arrogantezinha de que a nossa turma é a melhor, sabe?
    Desculpem alguma coisa e obrigada por tudo!

    Turma D, Jornalismo - Set/2010

P'ra começar

Um mackenzista que depende de bolsa de estudos para se manter na faculdade sabe muito bem o que significa ver essa tela no seu T.I.A. (espaço de informações para os alunos):

Como ocorreu na primeira vez que solicitei auxílio no pagamento das mensalidades, a primeira coisa que fiz foi procurar a palavra INDEFERIDO no dicionário. O prefixo de negação – “in”- que inicia a palavra já deixa claro o que não queremos entender. Mas não custa nada exercitar aquele restinho de esperança que fica dentro da gente.

Indeferido significa “não concedido”. E essa palavra me lembra as histórias da minha infância, onde gênios da lâmpada ou fadas madrinhas poderiam conceder alguns desejos. Quando crescemos, fica claro que não existem esses seres fantásticos para nos ajudar quando precisamos... Mas a idéia do conceder continua cercada de uma aura de encantamento.

Encantamento foi justamente o que eu senti no meu primeiro passeio pelos bosques do Mackenzie. E esse encanto não passou até hoje. Sinto-me abraçada por todos os prédios, me sinto acolhida pelas árvores do bosque, me sinto protegida dentre os livros das amadas bibliotecas. Encantamento foi o que eu senti há quase um ano atrás quando, contrariando todas as expectativas e possibilidades, me foi concedido um desconto para estudar na universidade.

Assim começou um sonho. Meu e de muitos outros mackenzistas que foram ajudados através do setor financeiro e de filantropia. Aqui exponho meu apelo, que também deve ser o de muitos outros: queremos continuar estudando!

Mas antes de qualquer movimento nesta batalha, lembro-me de que até aqui tem me ajudado o Senhor, e isso é motivo de grande gratidão. Não sei o que vai acontecer, mas já agradeço a Deus pela oportunidade que vivi até agora lá no Mackenzie e confirmo minha confiança nEle em continuar cuidando de mim, seja onde for.